O atual Presidente José Carlos Rizk Filho se consolida como um quadro de poder. Muita energia se juntou em torno de seu nome, que ocupará um espaço de destaque  no xadrez do Estado Democrático de Direito  

A OAB pedia há tempos um Presidente com atributos de estadista. A sociedade também identificou nele uma liderança com esse perfil. 

Tanto que a votação esmagadora que se desenha em favor de Rizk mostra que essa energia que se acumulou em torno de seu nome não se restringe a uma eleição de classe, mas ao apontamento do atual Presidente como um caminho abraçado tanto por advogados como pela sociedade.

Basta ver a gigantesca ocupação visual da campanha, em setores de opinião variados, que pediram adesivo em carros na onda dessa energia que se organizou em torno do atual Presidente da OAB.

Essa energia decorre das provas de fogo a que Rizk foi submetido, testando seu perfil estadista e civilizatório.

Um delas foi o caso da extinção de comarcas pelo Tribunal de Justiça. O atual Presidente, com muita habilidade, elegância e coragem, enfrentou a Corte capixaba no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para não permitir a extinção de comarcas em prejuízo da população. Fóruns seriam subitamente evaporados e as pessoas teriam que buscar justiça fora de suas cidades.

Rizk foi hostilizado com muita cara feia e recebeu recados enviesados de setores truculentos dessas instituições, acostumados com uma OAB cordeira, submissa. Mas o atual Presidente não transigiu de suas convicções nem do rumo de sua missão, obtendo vitórias inéditas.

O mesmo ocorreu quando obteve do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a decisão para que o Tribunal do ES respeitasse a vaga dos advogados na Corte e abrisse a seleção para o chamado "quinto constitucional". A Corte queria preencher só as vagas dos juízes e alegava ausência de orçamento para ocupar as demais vagas. Obviamente um controle de seu próprio poder

Rizk só fez foi cumprir a Constituição, que manda que 1/5 dos advogados e membros do MP ocupem espaço nos Tribunais para que haja múltiplas visões de mundo entre os julgadores, o que não ocorreria se a composição fosse somente de juízes de carreira. 

Assim, ao ser reconhecido pelos advogados e pela sociedade com a votação esmagadora que hoje se desenha, Rizk está colhendo frutos de seu equilíbrio, espírito de conciliação, capacidade de gestão e coragem para tomar decisões e enfrentar adversidades. É o famoso "testado e aprovado".

Esse blend de atributos, que parecem contraditórios em uma mesma figura humana, convivem harmoniosamente no perfil de Rizk, tornando o Presidente uma figura singular e única. 

Seu perfil também fez com que ele  se tornasse um dos Presidentes Estaduais mais próximos do sistema da OAB Nacional, especialmente do futuro Presidente Beto Simonetti, que será eleito em chapa única da entidade. Beto e Rizk circulam juntos com desenvoltura em Brasília e nutrem forte empatia e respeito um pelo outro. O jornal viu e apurou esse entrosamento do Presidente capixaba com o sistema nacional. 

Evidentemente que Rizk tem uma  responsabilidade imensa a cumprir: ao sair literalmente gigante da eleição, empunhando a bandeira de defesa dos advogados e da sociedade civil, ele vai ter capital para exercer a plenitude constitucional da OAB, tanto para a  classe como para os valores civilizatórios colocados em xeque por estruturas autoritárias, inclusive no ES. 

A OAB-ES tem cerca de 45 mil advogados, robustez institucional, solidez de caixa e muito poder de fogo atribuído pela Constituição para agir como guardiã da sociedade civil. Por isso, não é uma entidade de classe qualquer. Foi criada para ser um pólo de resistência no país em defesa do Estado Democrático de Direito e do processo civilizatório. 

Rizk também já mostrou que, além de um exímio gladiador moderno, é um excelente gestor, eficaz, de perfil claramente executivo: colocou o caixa da OAB no azul com um programa de responsabilidade fiscal e gastos inteligentes. E ainda assim fez várias obras para servirem de sede às subseções nas cidades, ampliando ainda outros serviços.

É nesse contexto que Rizk emerge como uma das figuras mais relevantes do Espírito Santo, com potencial e legitimidade para fazer a diferença. A geopolítica do Estado e o tabuleiro institucional sobre um forte impacto e um freio de arrumação com esse meteoro vindo do sistema OAB.

A classe de advogados capixabas deve ter atenção ao momento: é a primeira vez que consegue ver sua voz e sua bandeira na locomotiva da frente do Estado de Direito, sem escalas, nem intermediários e à altura de sua importância civilizatória.