O Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJ-ES) condenou uma cliente a indenizar o funcionário de uma instituição bancária em R$ 5 mil por danos morais após ofendê-lo perante o público e colegas de trabalho.

 

O nome do banco e a cidade não foram divulgados pelo TJ-ES. O bancário alegou que a mulher proferiu vários xingamentos de cunho difamatório, o que gerou repercussão desagradável com alguns clientes e virou motivo de brincadeira no ambiente de trabalho.

 

Ainda segundo o homem, a situação lhe causou indignação, tristeza, vexame e humilhação. Já a cliente não apresentou defesa e foi julgada à revelia.

 

A juíza que analisou o processo entendeu que o caso não é de mero dissabor ou contrariedade da vida moderna, mas de dano à personalidade do funcionário do banco.

 

Isto porque as testemunhas ouvidas pelo Juízo foram enfáticas em afirmar que a cliente proferiu frases que dão a entender que o bancário não teria competência para trabalhar no local e deveria trabalhar na roça, entre outras ofensas. Diante das provas apresentadas, a magistrada julgou procedente o pedido feito pelo funcionário do banco.