Na manhã desta quarta-feira (6), foi rejeitado o pedido para tramitação em regime de urgência do Projeto de Lei (PL) 214/2020, do deputado Luciano Machado (PV).

 

Machado, inclusive, renunciou ao vivo ao seu cargo de 1º secretário da casa, após uma discussão acalorada com o deputado Enivaldo dos Anjos (PSD), que foi chamado de “Coronel do Norte”.

 

A matéria de Machado previa a redução em 30% do salário dos deputados por um período de três meses. O objetivo foi direcionar o recurso não usado no pagamento dos subsídios para ações contra o novo coronavírus. Se fosse aprovado, o pagamento mensal dos deputados passaria de R$ 25 mil passará para R$ 17,5 mil.

 

Luciano Machado afirmou que existia “corporativismo” na casa, o que levou à indignação muitos dos deputados, inclusive o presidente Erick Musso (Republicanos), que revidou. “Respeito forma de pensar de Luciano, mas preciso colocar uma posição clara (…). Não será vossa excelência que estragará um trabalho coletivo feito há vários anos, a muitas mãos, no Espírito Santo”, exclamou o presidente.

 

Diversos parlamentares falaram que queriam discutir mais a matéria, mas que eram contra o pedido de urgência. “Queremos aprofundar as discussões”, disse Lorenzo Pazolini (Republicanos). Já o Capitão Assumção (Patriota) afirmou que só votaria sim, depois que o governador e demais cargos executivos o fizessem.