A magistrada Priscila de Castro Murad é acusada de onze fatos gravíssimos, destacados pela Ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ), membro do CNJ.

A Ministra Maria Thereza apontou quebra do dever de imparcialidade da magistrada (favorecimento de um lado no processo), maus tratos contra servidores públicos, não realização de júris (deixando réus presos sem julgamento), falta de comparecimento no trabalho, dentre outras aberrações.

Veja o vídeo da sessão do CNJ, a partir de 1h34min6s: 


O CNJ acompanhou o voto da Relatora por unanimidade e instaurou processo disciplinar de ofício por entender que faltou razoabilidade e proporcionalidade do TJ-ES diante das provas contra a juíza de Fundão. 

Em resumo, faltou o rigor necessário dos desembargadores, que passaram a mão na cabeça da magistrada com uma pena muito branda.

Priscila de Castro Murad passou no concurso de juiz estadual em 2004, quando era nora do Desembargador Adalto Dias Tristão, casado com seu filho, o notório advogado Rodrigo Campana Tristão. Uma péssima aquisição para a magistratura, segundo fontes do próprio judiciário.

 

Esse concurso de 2004 ficou conhecido como a "passagem da boiada", de fazer inveja ao ex-Ministro do meio ambiente do Governo Federal Ricardo Salles. Um escárnio, com parentes e apadrinhados "aprovados", tanto para juiz como para cargos de servidor da justiça.

 

Priscila Murad foi alvo da corregedoria de justiça do ES pelos fatos gravíssimos relatados pelo CNJ, mas o Tribunal deu uma pena simbólica, inexpressiva. Será que Priscila Murad tem proteção por afinidade com instância superior?

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mais uma vez, desautorizou o Tribunal de Justiça do Espírito Santo e reabriu o processo de punição contra a juíza de Fundão, da mesma forma que fez no caso do juiz afastado e preso Alexandre Farina.