Em entrevista à Rádio CBN Vitória nesta terça-feira (04/01), o coordenador do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco-Sul) do Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), Luiz Agostinho Abreu da Fonseca , falou da atuação do MP contra o esquema de fraudes em exames toxicológicos de saúde e psicológicos e em processos para renovação e regularização de CNH, apurados pela Operação Teste Falso, deflagrada em outubro de 2021.

Além dele, os promotores de Justiça e membros do Gaeco-Sul Jeferson Ribeiro Gonzaga, Paulo Sérgio Moreira Nóbrega e Arthur Assed Estefan Mosso também atuam nesse caso.

O promotor de Justiça relatou como as apurações começaram, detalhou o esquema utilizado pela organização criminosa, formada por donos e funcionários de clínicas e de escolas de capacitação credenciadas pelo Detran para realização de exames médicos e cursos de reciclagem para condutores de veículos. Explicou ainda, a apuração do MPES para comprovar as fraudes praticadas e ressaltou como elas colocam em risco a segurança nas estradas.

“Temos indicação de motoristas de outras partes do país que vieram fazer o exame toxicológico em Cachoeiro por conta dessa facilidade, e isso tem ramificações muito grandes. Os motoristas viajam o país inteiro e estão submetendo os outros usuários da via a risco”, relatou.