A prisão do vereador de Cachoeiro de Itapemirim-ES, Darinho da Saúde (PSDB), é precipitada e incongruente. Não é a primeira vez que o Ministério Público promove operações especiais e envolve agentes públicos por preciosismo.

Darinho da Saúde sempre foi um funcionário exemplar na Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim-ES. De família tradicional no bairro União, nunca se ouviu dizer sobre qualquer mácula na reputação dele ou seu envolvimento com ilicitudes.

Duvida-se que o parlamentar tenha obstruído a Justiça na Operação Panacéia (fraudes de empresários de farmácias em Cachoeiro-ES).Vazou informações? Extravagância!

O máximo possível, se o vereador estava sob vigia ou caiu em rede grampeada, constatação de conversas informais em formato amoral e não imoral. É fácil interpretar diálogos com reticências para o campo criminoso.

Este jornalista não acredita no envolvimento do vereador Darinho da Saúde. Não se constatará má fé. Existe histórico da Promotoria de prender ou espetacularizar operações. Dentro do jargão “bate primeiro, pergunta depois”. Sem direito de restituição do prejuízo à honra.

A operação na Secretaria Municipal do Desenvolvimento Urbano de Cachoeiro-ES, só para exemplificar, manchou a reputação dos funcionários citados como formadores de quadrilha, com aparato de quase 50 agentes policiais, sem nenhum resultado ou processo em curso incriminatório. Passado mais de 1 ano de sua origem.

Sem mencionar a operação Âmbar que coloca a maioria dos empresários de Rochas Ornamentais como bandidos. Nenhum resultado ofertado à população depois de quase dois do acontecido. Nem comentar a Operação Moeda de Troca, em Cachoeiro, que prescreveu.

Os dias são de horror à corrupção, são tempos reais, entretanto, a caça às bruxas é da época medieval.