Um grupo de caminhoneiros esteve na manhã desta sexta-feira (7) na Advocacia-Geral da União (AGU) para pedir ao governo de Michel Temer que recorra, no Supremo Tribunal Federal (STF), da decisão tomada na quinta-feira pelo ministro Luiz Fux. 

Ele suspendeu a aplicação de multas por descumprimento da tabela do frete até que a Corte decida sobre a constitucionalidade da própria tabela, o que não tem data para ocorrer. Alguns grupos de caminhoneiros já tentam mobilizar, por Whatsapp, uma nova paralisação. 

Eles que se articulam para uma manifestação para 22 de janeiro, e querem agora antecipar o evento para 10 de janeiro. O movimento ainda é incipiente e há dúvidas se vai se propagar.

Na noite de quinta-feira (6), Fux decidiu suspender a aplicação de multas, pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), pelo descumprimento dos preços mínimos para serviços de frete rodoviário. As punições ficam suspensas até que o STF decida sobre a constitucionalidade do tabelamento, que os caminhoneiros preferem chamar de "piso mínimo".