O médico Raphael Suss Marques, que é o principal suspeito de matar a namorada e fisiculturista Renata Muggiati, foi a um torneio de pôker, em Curitiba, no dia 23 de janeiro - mesma data em que apresentou uma falsa justificativa para faltar a uma audiência do processo.

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) fez um pedido de prisão preventiva e de revogação do benefício de liberdade nesta quarta-feira (6). O promotor Marcelo Balzer Correa argumentou que o médico não merece a liberdade, que já lhe foi concebida duas vezes. Raphael está em liberdade desde agosto de 2017 e é monitorado com uma tornozeleira eletrônica.

"Com tais atitudes demonstra o réu não ser digno da benesse já concedida por duas vezes, veja-se que na primeira vez em que foi colocado em liberdade agrediu uma mulher, ofendendo-lhe a integridade física, agora, desfere um tapa na cara da justiça, desmoralizando-a perante a sociedade", afirmou Marcelo.

O crime ocorreu em setembro de 2015, quando Renata Muggiati caiu do 31º andar de um prédio, no Centro de Curitiba. Ele foi preso uma segunda vez por agredir uma ex-companheira em setembro de 2015.