Cármen Lúcia cassou uma liminar de primeira instância que liberava a "cura gay" em todo o país.

Com a decisão, volta a valer a resolução do Conselho Federal de Psicologia, em sua íntegra, que é contra o bizarro tratamento de reversão sexual.

"A psicologia e a ciência não admitem que as usem a serviço da discriminação. Há décadas que a homossexualidade não é considerada nem doença nem desvio pela Organização Mundial da Saúde. Não precisa de orientação nem de cura", afirmou Rogério Giannini, presidente do Conselho Federal de Psicologia.

A decisão suspensa por Cármen Lúcia era do juiz federal Waldemar Claudio de Carvalho, da 14ª Vara Federal no Distrito Federal.

A discussão sobre a possibilidade de gays serem curados ou não é hoje um dos principais pontos de atrito entre conservadores e progressistas no país. Muitos evangélicos conservadores defendem esta medida.