A Justiça negou o pedido de liberdade feito pelos advogado de defesa de Luezes Markelle da Silva Rocha Izoton, presa na terça-feira (20), acusada de repassar recados, com conteúdo criminoso, de seus clientes presos para bandidos em liberdade.

 

Além de Luezes, foi presa a também advogada Gabriella Ramos Acker. Ambas foram detidas durante a Operação Ponto Cego realizada pelo Núcleo de Repressão à Organizações Criminosos (Nuroc). Desde então, as duas estão no Complexo Penitenciário Feminino de Cariacica.

 

A decisão de manutenção da prisão preventiva foi dada pelo desembargador do Tribunal de Justiça, Adalto Dias Tristão, nesta quinta-feira (23). O desembargador pontuou na decisão que “a materialidade delitiva e os indícios suficientes de autoria se mostram presentes” e também que, com base nas investigações,  “em tese, a paciente (Luezes) se valia de visitas aos clientes presos para anotar recados ou permiti-los, com conteúdo criminoso, para os transmitirem a terceiros e assim possibilitar a continuidade de ações delitivas”.

 

A advogada Luezes está presa em cumprimento a mandado de prisão preventiva em decorrência de diversos crimes, entre eles: associação para o tráfico de drogas, por colaborar como informante com grupo criminoso e promover ou integrar organização criminosa.