A Justiça de Cachoeiro de Itapemirim, com exceções, entra na categoria de uma organização criminosa que envolve magistrado, advogado e até serventuários para promover malfeitoria em distribuição de benefícios, ainda, escondidos nos escombros da insegurança jurídica e sem sem pudor.

Um simples caso de cobrança de aluguel, colocado em segredo de Justiça, cujo processo está eivado de erros crassos, passível de nulidade, ao menos uma dezena de apontamentos, com sinais de crimes praticados por uma das partes da ação como fraudes e estelionato, virou uma fonte milionária avalizada pelo juiz Rafael Dalvi, do segundo juizado cível e do magistrado Roney Duque.

O LEILÃO

Ao acontecer o leilão não restará duvida do curso fraudulento do processo, começando pelo referido magistrado e terminando pelo seus "suposto" sucessor Roney Duque, conhecido da Operação Naufrágio.

Duque recebeu de Dalvi o processo e não decidiu quando provocado, permitindo vistas do escritório "especialista" em arremate de bens por 1/3 do valor dentro de um quadro assim propiciado. 

Curiosamente, depois de conceder vistas para carga rápida (entregar no mesmo dia, o que ocorreu três dias depois no fechamento forense) ao escritório "interessado" na sexta, dia 20, o juiz Roney Duque  se julga auto suspeito hoje (23), quando atuava no processo desde junho 2018.

Trata-se de uma violência gravíssima de usurpação de direito, com suposta suspeita de formação de uma "quadrilha" que tem experiência culposa ou dolosa em usurpar direitos e bens de terceiros na "mão grande". A legalidade é o que menos importa.

Entretanto, segundo o escritório, que defende a parte lesada, levará o caso até às ultimas consequências, do CNJ a denúncias contra outros personagens não citados, em várias esferas; de queixas crimes a ação indenizatória. Os juízes implicados terão muita a explicar.


JUIZ RAFAEL DALVI SE JULGA SUSPEITO EM 2018 - LEIA

O MESMO JUIZ ASSINA EDITAL DO LEILÃO EM 2021 - LEIA

RONEY DUQUE SE OMITE EM E LAVA AS MÃOS HOJE  (23)