Sobre Segurança Pública é inócuo o Município depender do Estado. A prevenção pela Polícia Militar e demais polícias, sem contingente e subsidiada com logísticas funcionais  - até gasolina falta - não funciona. Os delitos pequenos e médios estão imparáveis.

Cachoeiro de Itapemirim-ES, cidade polo do sul do Espírito Santo, vem sendo vítima, diariamente, de meliantes que atuam à luz do dia, na ausência do Estado. Enquanto, o orçamento da Segurança Pública Municipal não for compatível para atuação exemplar, com renúncia do Estado  para fomentar o Fundo do Município com recursos para tanto, o cidadão estará em constante perigo e impotente.

A Constituição é clara em colocar a Segurança Pública como obrigação do Estado, mas o cidadão cobra a conta do prefeito, afinal a vítima está na rua, no bairro e na cidade. A figura do Estado é subjetiva.

A Guarda Civil Municipal de Cachoeiro de Itapemirim conta com 60 agentes - recém treinados em curso exigido pela burocracia extravagante. A lei que rege essa polícia exige 200 guardas a contar pela proporção do número de habitantes, no caso são mais de 200 mil cachoeirenses. 

Logo, sem orçamento próprio e proporcional e o número ideal de guardas civis, a criminalidade continuará em ascensão e a Prefeitura Municipal a ficar "enxugando gelo" e recebendo o ônus da culpa por estar mais próximo do contribuinte.