Investigadores da PC-DF tiveram acesso ao conteúdo armazenado no celular de Patrícia Coutinho Pereira, 29 anos, mais conhecida como “Loba do Tinder”. A mulher foi condenada a 2 anos e 7 meses de prisão em regime semiaberto, por denunciação caluniosa, e cumpre a pena no Presídio Feminino do Gama. 

As conversas mantidas entre a golpista e suas vítimas são alvo de perícia no Instituto de Criminalística (IC) da Polícia Civil.

Centenas de diálogos foram recuperados no aparelho, entre eles uma série de ameaças, coações e extorsões. Patrícia chegava a criar grupos, por meio do aplicativo WhatsApp, nos quais incluía amigos e familiares dos homens com quem se relacionava. “Quero o dinheiro na minha conta amanhã ou vou chutar o balde”, dizia a “Loba do Tinder” após ter a ordem de depósito negada por uma das vítimas. 

A maioria dos homens eram casados.

Com mulheres

A suspeita também se relacionava sexualmente com mulheres. Na maioria das vezes, aproveitava-se da distração das parceiras para tirar fotos sensuais sem que elas percebessem. Com o material em mãos, iniciava chantagens e ameaças. “Não vou parar até resolver. Quero o dinheiro na conta”, dizia Patrícia Coutinho por meio do aplicativo de mensagens.