Agentes do Estado mataram 160 pessoas em supostos confrontos em janeiro deste ano no Rio, na estreia do governo de Wilson Witzel (PSC), que se elegeu com a promessa de recrudescer a repressão ao crime. É o segundo maior número da série histórica, iniciada em 1998, para o primeiro mês do ano.

 Em relação ao mesmo período do ano passado, o aumento foi de apenas três vítimas. Na comparação com dezembro de 2018, no entanto, quando ainda vigorava a intervenção federal no Estado, o crescimento foi de 82%. Os números foram divulgados  pelo Instituto de Segurança Pública (ISP).

Houve uma redução de 18% nos registros de homicídio doloso em relação ao mesmo período do ano passado. O indicador de letalidade violenta (homicídios dolosos, latrocínios, lesões corporais seguidas de morte e mortes por intervenção de agente do estado) também caiu, com uma redução de 14% no número de vítimas em relação ao mesmo período do ano passado.

O número de roubos de rua (que abarca roubos a transeuntes e em transporte coletivo) bateu recorde para o mês de janeiro. Foram 11.230 casos registrados, o maior número desde 1991.