Um ônibus com 42 jovens esportistas a bordo tombou na rodovia Rio-Santos (SP-55), em São Sebastião (SP), e deixou uma adolescente de 13 anos morta. A adolescente Lays Prado Luz, de 13 anos, morreu na manhã deste sábado (30). Segundo os bombeiros, duas vítimas estão em estado grave, e outras dez tiveram ferimentos leves. A Artesp informou que a empresa operadora do fretado não tem autorização para fazer o transporte de passageiros.

Segundo a Polícia Rodoviária Estadual, o acidente foi por volta de 7h, no km 157 da rodovia, em um trecho de serra em Boiçucanga. A menina que morreu, Lays Prado Luz, ficou presa nas ferragens.

O ônibus de turismo partiu de Itanhaém (SP) e seguia para Ilhabela (SP), onde as vítimas disputariam um torneio de rúgbi a partir das 9h. Os passageiros, que são da escolinha de Rugby Athenas Itanhaém, têm entre 13 e 20 anos.

Segundo a Prefeitura de São Sebastião, os feridos em estado grave foram levados para o hospital de São Sebastião, e os demais, para o pronto-socorro de Boiçucanga - nove deles tiveram alta antes de meio-dia. Uma das pessoas gravemente ferida foi transferida para o Hospital Municipal de São José dos Campos. A prefeitura não informou o estado de saúde da adolescente, de 16 anos.

A viação Grandino informou ao G1 que o veículo envolvido no acidente foi vendido a uma empresa de Itanhaém em 2015. A nova proprietária, a RTK Transportes, informou que a vistoria e documentação do coletivo estão em dia e que vai prestar assistência às vítimas do acidente e seus familiares. A Artesp, no entanto, negou que a empresa opere regularmente.

Até 11h, o trânsito no local fluiu em sistema 'Pare e Siga' no local onde ocorreu o acidente. Depois as pistas foram liberadas. O ônibus foi retirado e levado para uma base da polícia, onde deve ser periciado.

 

Irregular

A Artesp, agência reguladora dos transportes públicos em São Paulo, informou na tarde deste sábado (30) que a RTK não tem cadastro na Artesp, nem autorização legal para o transporte de passageiros.

"A utilização de transporte irregular traz riscos para os passageiros, já que os veículos não passam pelas vistorias exigidas pela Artesp para atuar no segmento, além de não haver a garantia de que o motorista está devidamente habilitado para a prestação do serviço", diz trecho da nota do órgão.

Foto: Bombeiros/Divulgação
Foto: Bombeiros/Divulgação
Foto: Bombeiros/Divulgação