A Polícia Civil apontou indícios de que os estudantes envolvidos na criação da naja resgatada esta semana, no Distrito Federal, reproduziam cobras em cativeiro para um suposto esquema de tráfico de animais.

 

Durante uma operação, neste sábado (11), policiais apreenderam uma estufa e areia que seriam usadas para acomodar ovos de serpentes.
Os objetos estavam em um apartamento desocupado, no Guará II, que pertence ao pai de um dos amigos de Pedro Henrique Krambeck. O estudante de medicina veterinária foi internado na terça-feira (7) após ser picado por uma naja que ele mantinha em casa (veja detalhes abaixo).

Segundo o delegado William Andrade, que investiga o caso, a suspeita é que a naja que picou o estudante tenha nascido em cativeiro devido ao padrão de cor natural alterado.

Segundo um analista ambiental ouvido pela reportagem, a reprodução sem controle de órgãos autorizados implica riscos. Na estimativa da corporação, a naja apreendida vale até R$ 20 mil no comércio ilegal.