Sete pessoas foram presas pela Polícia Civil por envolvimento com uma quadrilha de falsificação de cerveja. Dois galpões, em Itaboraí e Magé, na Região Metropolitana, foram fechados pelos agentes. Os locais eram usados para fazer a troca dos rótulos de cervejas mais baratas pelos de marcas mais caras.
Seis pessoas foram presas nos galpões. Os policiais encontraram no local várias marcas de cerveja e três caminhões que eram usados para transportar as bebidas.
Engradados, rótulos e tampinhas, usadas na adulteração foram apreendidos pela polícia.
Uma outra pessoa, envolvida em um outro galpão usado na falsificação de bebidas, em Queimados, também foi presa.
O dono do galpão, Élio Ricardo da Silva Goulart, e três parentes dele, Rosângela do Almo Carneiro Goulart, Jadeny da Silva Goulart e Elen do Almo Carneiro Goulart, foram levados para a delegacia.
Além deles, Gabriel Xavier da Silva, Rafael Xavier da Silva e Paulo Agostinho da Silva Júnior também foram presos por envolvimento no esquema.
Todos vão responder por organização criminosa, conduta de fraudar preço, oferta de produto impróprio para consumo e estelionato.
A polícia civil também indiciou os integrantes da quadrilha pelo crime contra a saúde pública, já que os consumidores correm o risco até de morte, se beberem a cerveja manipulada.
A Operação Malus Bibere, que tem como objetivo desmantelar uma quadrilha especializada na falsificação de cerveja, foi comandada por agentes da 79ª DP (Jurujuba).
Na terça (21), as polícias Civil e Militar fecharam um galpão em Queimados, na Baixada Fluminense, usado para falsificar cerveja. As tampas e rótulos de bebidas mais baratas eram trocados por outros, de marcas mais caras. Doze homens foram presos no local.
A Operação Ressaca aconteceu em conjunto entre agentes da 21ª DP (Bonsucesso) e policiais do Batalhão de Policiamento em Vias Especiais (BVPE).
Um homem demonstrou aos policiais como era o golpe: ele tira a tampinha original e coloca a de marca. Depois, os adesivos do alto da garrafa e do rótulo central são colados.