Um dos sócios da loja Guerreiros Escola de Tiro e Comércio de Armas, Leonardo Loureiro de Souza, afirmou que foi enganado pelo tenente-coronel Alexandre Almeida, preso acusado de comandar um esquema de desvio de armas do Exército.
A loja dele tem unidades nas cidades de Serra e Vila Velha, na Grande Vitória, no Espírito Santo. Segundo Leonardo, as armas compradas pela empresa e depois apreendidas numa operação do Exército têm entre 50 e 200 anos e foram adquiridas como se fossem de um colecionador.
- Esse coronel do Rio de Janeiro já veio aqui algumas vezes vistoriar a empresa. Ele nos falou que tinha um colecionador que morreu e esse filho queria passar a coleção pra frente.
O coronel ficou como intermediário e perguntou se a gente tinha interesse. Como apaixonados por armas, empresários do ramo de armas, nós dissemos que sim. Ele falou para ficarmos tranquilos.
As armas vieram para gente. Estão documentadas na empresa - garantiu Leonardo.