Seis acusados de envolvimento na morte do soldado da Polícia Militar Ítalo Bruno Pereira Rocha, de 25 anos, estão sendo julgados no Fórum Criminal da Serra, no Espírito Santo. O júri popular começou nesta segunda-feira (13) e até as 16h35 desta terça-feira (14) não havia terminado.

 

Ítalo foi executado a tiros e pedradas no bairro Jardim Carapina, na Serra, na Grande Vitória, no dia 30 de agosto de 2015. Outro PM estava com Ítalo e foi baleado no braço.

 

Acusados e Júris

 

Desta vez, estão em julgamento seis acusados:

 

    Yago Ribeiro Chaves (Preso Provisório)
    Leonardo Siqueira De Oliveira (Preso Provisório)

Weverton Siqueira (Preso Provisório)
   

Ruan Carlos Alves Rodrigues (Preso Provisório)
   

Eduardo Vinicius Goncalves Moreira (Preso Provisório)

Roberto Carlos Lourenco Cezar (Preso Provisório)

 

O primeiro júri popular, de outros quatro acusados, foi marcado para maio de 2018, mas acabou sendo suspenso devido à morte de um familiar de uma das juradas.

 

Depois, um novo júri marcado para agosto daquele ano, também foi suspenso. Na época, os advogados de defesa questionaram a participação do promotor de Justiça designado para o julgamento.

 

Um novo júri aconteceu em fevereiro. Foram condenados Fabrício Barbosa da Cruz, Fábio Barbosa da Cruz e Alessandro Guimarães de Oliveira. Já o réu Weverton Silva Rodrigues foi absolvido pelo júri.

 

Caso

 

Segundo o colega de Ítalo, os dois foram a Jardim Carapina para encontrar duas jovens conhecidas do soldado Ítalo e foram recebidos a tiros nas proximidades de um baile funk.

 

O policial militar morto foi assassinado a tiros e a pedradas, segundo relatos de policiais. O outro foi levado por suspeitos e encontrado baleado logo depois.

 

O ferido foi levado para um hospital particular na Serra e depois levado para o Hospital da Polícia Militar (HPM), em Bento Ferreira, Vitória. O carro do policial executado, um Fox prata, também foi levado pelos suspeitos e encontrado tempos depois.

 

Câmeras de videomonitoramento instaladas no bairro registraram o momento do crime.