"Um lobo, vestido em pele de carneiro”, assim que foi classificado um homem de 33 anos, morador do distrito de Araguaia, em Marechal Floriano, na região serrana do Estado, acusado pela polícia pelo crime de pedofilia.

Assessoria de imprensa do 14º Batalhão de Polícia Militar de Santa Catarina decidiu não fornecer a identidade do acusado antes do caso ser julgado. 


Segundo informação do 14º Batalhão de Polícia Militar de Santa Catarina, em um dos municípios do estado do Espírito Santo, após a divulgação da notícia pelos veículos de comunicação, cerca de 15 novas vítimas registraram o boletim de ocorrência na delegacia.

Em Jaraguá do Sul, no ano de 2018, após uma série de operações para averiguar se o fato denunciado procedia. Assim, quanto mais se apurava, mais se materializava o crime e aumentava o número de vítimas.

O 14º Batalhão de Santa Catarina informou ao portal noticiacapixaba.com, que mais de 50 crianças do município de Jaraguá do Sul, foram vítimas de pedófilo, dentre eles, o morador de Marechal Floriano.

 

Reveja o caso

 

A abordagem: “Você é amiga da Larissa?”

 
O pedófilo cria uma conta em uma rede social, seja Facebook, Instagram ou outras, e insere uma foto de menina na faixa etária de 12 anos.

 

Com o perfil falso nas redes sociais, buscava suas possíveis vítimas, meninas da mesma faixa etária da foto que tinha em seu perfil, e enviava um convite de amizade.

 

Muitas meninas aceitavam o convite de amizade, pois visualizavam que outras amigas também constavam na lista de amigos daquele perfil, então não viam maldade.

Pela ferramenta de diálogo, o pedófilo começava a conversar com a vítima, fazendo perguntas como “você é prima da Larissa?”; usando linguajar característico da adolescência e, aos poucos, ganhava confiança da criança, até que em certo momento solicitava que a vítima enviasse fotografias de suas partes íntimas.

 

Com forte poder de persuasão e maldade, ele fazia muitas vítimas.

 

Como o pedófilo foi descoberto?

 

Uma das meninas que foi assediada contou para os pais sobre o diálogo estranho que a sua “nova amiga na rede social” estava mantendo, pedindo fotos íntimas.

 

Os pais suspeitaram e contactaram com os pais de outras meninas que eles conheciam e que tinham o perfil suspeito na rede de amizades das filhas, e perceberam que aquele perfil não era conhecido de ninguém, e que os diálogos sempre acabavam com o pedido de fotografias íntimas.

 

Diante de tal constatação, fizeram a denúncia à Polícia Militar, que tomou as medidas cabíveis para dar prosseguimento ao caso.

 

Ainda segundo informação do 14º Batalhão, mesmo que o suspeito esteja preso e esteja a quilômetros de distância, é importante que ocorra a denúncia, pois os desdobramentos desse crime podem avançar ainda mais, inclusive levando a outros comparsas da rede de pedofilia.