O soldado da Polícia Militar suspeito de abusar sexualmente da filha de 13 anos foi indiciado por estupro de vulnerável. A namorada do PM foi indiciada por falso testemunho e fraude processual. O caso era investigado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

A denúncia do caso foi feita pela mãe da adolescente e ex-esposa do Policial Militar. A filha teria contato para ela do abuso cometido pelo pai por uma mensagem de áudio, porque estava com vergonha de falar da situação.

A investigação do caso foi concluída e indiciou o policial por estupro de vulnerável e a namorada dele por fraude processual e falso testemunho. 

Em uma troca de mensagens entre a namorada e a filha do Policial Militar, a mulher tenta induzir a menina a mentir de que ela não estava em casa no momento do estupro.

“É melhor você falar que eu não estava, porque vai ser a sua palavra contra a dele. Eu não quero defender esse demônio não. Eu não quero nem dar de cara com ele, entendeu?”, diz a namorada em áudio para a menina.

Orientada pela namorada do pai, a menina então teria mentido para a mãe. “Ela induziu minha filha a mentir. No primeiro áudio que ela mandou, ela mentiu”, revelou a mãe da vítima.

O policial militar também foi acusado de estuprar uma outra adolescente, de 16 anos, filha de uma amiga da família.

A Polícia Militar informou que o soldado responde a processo administrativo de natureza demissionária pelo estupro da adolescente de 16 anos. A Corregedoria ainda informou que o inquérito do estupro da filha dele será anexado ao processo de demissão.