A Polícia Militar recebeu denúncia de que uma mulher estaria machucada em sua residência proveniente de uma briga com seu marido e que o mesmo também possuía uma arma de fogo. Policiais militares foram ao local, identificaram a residência e uma mulher os atendeu pelo muro e quando visualizou ser a Polícia, não disse nada, saindo do campo de visão dos militares.

Os militares conseguiram visualizar a vítima senhora de 35 anos, (identificada posteriormente) estava com uma lesão grande em um dos olhos. Por vários minutos se tentou o contato verbal com ela ou outra pessoa da casa, porém não houve êxito. Os agentes da lei conseguiram ver pelo portão duas crianças pequenas que estavam chorando muito.

Foi solicitado apoio de outras guarnições para cercar a casa e adentrar a mesma para ver o que estava acontecendo. Foi percebido um indivíduo dentro da sala alterado, muito agressivo e a mulher e as crianças em prantos. Os policiais pediram que o homem abrisse a porta para conversar. O mesmo não atendeu.

O homem estava com a mulher e as crianças em seu poder usando-as como proteção fazendo menção que não iria se entregar e que iria tomar as crianças e a mulher como reféns. A porta foi forçada e os policiais conseguiram deter o homem e acalmar as crianças e a mulher que estavam muito abalados.

A mulher relatou que vive com ele há cerca de 7 meses e vem sendo espancada por ele e que nesta quarta-feira ele a chutou dando-lhe vários socos no rosto e seios.

A vítima disse que não havia atendido os policiais porque o companheiro a ameaçou de morte e a mantinha em cárcere privado e que nunca denunciou as agressões, mas que desta vez tomou coragem e que escondeu a chave da casa e que no momento que o agressor foi dormir escreveu um bilhete que seu filho, de 9 anos pulasse a janela da casa onde nos fundos   tem acesso a uma escadaria e a casa de vizinhos onde a criança entregou o bilhete a uma vizinha e voltou pra casa. Sendo assim a informação chegou até o 190 da PM.