A Folha do ES, inicia hoje uma série de matérias investigativas sobre a continuidade das apurações da Operação Lobo de Wall Street, que segundo o ministério público os acusados promoveram uma pirâmide financeira pela empresa Stratton Oakmont Bussiness, com uma fraude que chega ao valor de R$ 68 milhões de reais no Espírito Santo. Os atores desse golpe continuam atuando e, hoje, já pode ter ultrapasso os R$ 100 milhões. 

Humberto Trevisol, o "Careca" do consórcio como ele mesmo se autodenomina, proprietário da empresa, foi preso na Operação Lobo de Wall Street. Ele e mais seis pessoas são investigadas, por captarem recursos de investidores, supostamente para aquisição de cotas de consórcio, com promessa de devolver lucros elevados, esquema considerado um golpe do consórcio pelas autoridades, vez que, a divisão do lucro não se sustenta, e ao final a consequência é a impossibilidade de pagamento dos valores, inclusive do capital investido.

E foi o que aconteceu, após a soltura de Humberto a empresa voltou a operar, e dezenas de pessoas, agora reclamam na justiça quase 500 mil reais em dívidas de capital investido. Segundo os autores das ações, que são públicas, após o vencimento do contrato, a empresa não pagou o valor do lucro prometido (geralmente 20%) e sem o capital.

Há casos absurdos de acordos judiciais firmados, no intuito, segundo especialistas, de ganhar tempo e confundir as investigações criminais, mas posteriormente descumpridos.


LISTA DE AÇÕES JUDICIAIS DE COBRANÇA/EXECUÇÃO


Apesar disso o processo de nº 0003847-46.2021.8.08.0011, que tramita perante a 4ª Vara Criminal de Cachoeiro de Itapemirim anda em marcha lenta e teve decisão judicial temerária.

A reportagem tentou contato com o sócio proprietário da empresa, mas não obteve êxito.

As próximas matérias, vão detalhar minuciosamente o modus operandi dos advogados criminalistas do grupo perante a justiça bem como a continuidade das operações da STRATTON e de outras empresas do grupo recém-criadas junto a seus clientes.