Ao anunciar ter o apoio das principais unidades da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) e convocar mobilizações populares nesta terça-feira, 30, o líder oposicionista da Venezuela Juan Guaidó desencadeou a possível queda do regime de Nicolás Maduro. A chamada Operação Liberdade, conduzida por Guaidó, se desdobrou em confrontos nas ruas de Caracas e no interior do país. Para o vice-presidente brasileiro, general Hamilton Mourão, a oposição venezuelana partiu para o “tudo ou nada”.

Pelo Twitter, governantes e políticos estrangeiros apoiaram a iniciativa de Guaidó, com exceção da Rússia, que queixou-se da violência da oposição. O presidente Jair Bolsonaro afirmou que acompanha com “grande atenção” a situação da Venezuela e encorajou outros países a apoiarem uma “solução que ponha fim na ditadura de Maduro”.

17h08 – EUA não descartam intervenção militar na Venezuela e advertem Rússia a não interferir

O assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, reiterou que os Estados Unidos mantêm “todas as opções sobre a mesa” diante das crescentes tensões na Venezuela. Advertiu a Rússia para que não “intervenha” no país para manter no poder o presidente venezuelano, Nicolás Maduro.