O presidente Jair Bolsonaro (PL) participou de um culto na Igreja Mundial, no Brás, zona leste da capital paulista, na última sexta-feira, 5. No local, o mandatário afirmou que reza todos os dias para livrar o país do comunismo. Na reunião com evangélicos, o chefe do Executivo federal lembrou do momento difícil que passou antes de chegar à presidência.

 

“Quis o destino que, em 2014, eu resolvesse disputar as eleições. Algo, realmente, tocou em mim. Quem podia acreditar? Antes, passei por um momento difícil. Uma facada. Entendo que a mão de Deus me salvou. Um milagre também de uma eleição”, disse. O líder voltou a enfatizar o enfrentamento à pandemia da Covid-19 e posicionou-se de maneira contrária às drogas, ideologias de gênero e aborto.

 

Bolsonaro ressaltou, ainda, que o país se destaca em relação aos vizinhos da América do Sul. “Devemos comparar o Brasil, por exemplo, com o país que é o mais rico em petróleo no mundo: a Venezuela. Comparar o que aquele povo está sofrendo, o que está passando. Olharmos para outros países da América do Sul como o Chile, a Argentina e agora a Colômbia. Para onde esses países estão indo e por quê? É muito simples, nós somos escravos das nossas decisões. Decisões erradas ou feitas com o coração, ou emoção, deixando de lado a razão, o sofrimento pode se abater em todos nós”, pontuou.

 

O presidente revelou que reza todos os dias para que o comunismo não chegue ao Brasil. “Só peço a Deus uma coisa: primeiro uma rotina que tenho, como hábito, todos os dias levantar e rezar um pai nosso e pedir que nosso país não experimente as dores do comunismo. Outro, é que cada um de vocês bem saibam escolher para que não possam se arrepender.

 

Nosso país é fantástico e ninguém tem o que nós temos. Mas situações erradas nos colocam numa situação de sofrimento. Temos tudo para sermos uma grande nação”, ressaltou. Por fim, o mandatário finalizou dizendo que Deus lhe deu a missão de ocupar a presidência e pediu forças para resistir e decidir pelo melhor à nação.