O Ministério da Defesa publicou nesta segunda-feira (5), a 2ª edição do Manual de Mobilização Militar, documento doutrinário elaborado para as Forças Aramadas. A nova versão do texto foi assinada ministro Paulo Sérgio Nogueira.

 

segunda versão 

 

A primeira vez que o documento teve sua publicação, foi em 2015, dois meses antes do processo de abertura do impeachment de Dilma Rousseff (PT). O ministro em questão era Jaques Wagner.

 

Primeira versão

 

Desde a publicação da versão atualizada, internautas tem correlacionado o ato a uma possível ação das Forças Armadas contra a posse de Lula (PT), que acontece em 1º de janeiro. Até o momento, não passa de ilações precipitadas sobre o documento.

 

O que mais tem sido comentado na web é a convocação para o EXAR – Exercício de Apresentação da Reserva. Os reservistas da Marinha, no Exército ou da Aeronáutica, que se afastaram do serviço ativo de 1º de dezembro de 2017 a 30 de novembro de 2022 devem atualizar seus dados junto às Forças Armadas. O procedimento deve ser realizado até 16 de dezembro (presencialmente) ou 31 de janeiro (pela internet). 

 

São esses:

– oficiais e praças de carreira transferidos para a reserva remunerada;

 

– oficiais demitidos do serviço ativo, sem perda do posto e patente;

 

– oficiais e praças temporários licenciados;

 

– aspirantes a oficial e oficiais da reserva não remunerada concludentes de cursos realizados em Órgãos de Formação da Reserva (CPOR/NPOR);

 

– portadores de Certificado de Dispensa de Incorporação (CDI), que tenham sido classificados em “Situação Especial“; e

 

– praças reservistas de 1ª e 2ª Categorias licenciados.

 

Coincidência?

As duas únicas atualizações aconteceram em pontos auges da crise política. Dilma, que já vislumbrava o cenário de degola no Congresso. E Bolsonaro de uma suspeita de fraude nas urnas, dias antes da posse do adversário.