O deputado federal Felipe Rigoni (ES), atualmente suspenso do PSB, usou os termos "incompetência", "ineficiência" e "crime de responsabilidade" para justificar o pedido de impeachment do ministro da Educação, Abraham Weintraub, recentemente protocolado por ele e outros 18 parlamentares.

 

Segundo Rigoni, a iniciativa foi bem pensada e levou em conta o desempenho do Ministério da Educação. "O pedido de impeachment de Weintraub não foi algo imaturo", disse o deputado em entrevista ao "Roda Viva", da TV Cultura. "Muito além dessa incompetência, da ineficiência do MEC, existem crimes de responsabilidade cometidos pelo ministro", completou.

 

“O ministro [Weintraub] não tem demonstrado competência suficiente para ser ministro”, disse Rigoni.

 

Rigoni usa episódios recentes, como a crise do Enem, para justificar o pedido de impeachment. Para ele, há muitas evidências de que Weintraub cometeu crime de responsabilidade.

 

Um dos supostos crimes citados por Rigoni é a não utilização de uma verba de R$ 1 bilhão recuperada pela operação Lava Jato que esteve à disposição do Ministério da Educação em 2019. Como o dinheiro não foi utilizado, acabou indo para o Tesouro Nacional e não poderá voltar ao orçamento da pasta.

 

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