A bancada do PSOL na Câmara dos Deputados irá denunciar o presidente Jair Bolsonaro às Nações Unidas e à Organização Mundial da Saúde. O grupo estima que o chefe-de-estado violou suas obrigações de proteger a população ao incentivar as manifestações no domingo e de ter, pessoalmente, participado de uma delas.
A denúncia será enviada ao diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, e ao Relator Especial da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o direito a saúde, Dainius Puras.
A esperança é de que as duas organizações cobrem respostas do governo brasileiro diante da atitude do presidente.
No início do texto, a agência de Saúde alerta: "eventos de massa são altamente visíveis com o potencial de graves consequências para a saúde pública, se não forem planejados e geridos com cuidado". "Existem amplas evidências de que as reuniões de massa podem amplificar a propagação de doenças infecciosas. A transmissão de infecções respiratórias, incluindo a gripe, tem sido frequentemente associada a reuniões de massa", explica a OMS.
"Tais infecções podem ser transmitidas durante uma reunião de massa, durante o trânsito de e para o evento, e nas comunidades de origem dos participantes no seu regresso".