O presidente Jair Bolsonaro afirmou, neste sábado (28/08), que existem três alternativas para seu futuro: ser preso, morto ou ter a vitória. Em seguida, emendou que "não existe" a chance de ser preso. A declaração ocorreu no 1° Encontro Fraternal de Líderes Evangélicos da Convenção Estadual das Assembleias de Deus Madureira (Conemad), em Goiânia.

 

 

 

 

"Eu tenho três alternativas para o meu futuro. Estar preso, ser morto ou a vitória. Podem ter certeza, a primeira alternativa, preso, não existe. Nenhum homem aqui na Terra vai me amedrontar. Tenho a consciência de que estou fazendo a coisa certa. Não devo nada a ninguém", disse. Bolsonaro emendou ainda que "não deseja e nem quer provocar ruptura", mas que "tudo tem um limite"

 

 

 

 

 

O chefe do Executivo reclamou de decisões tomadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em indireta, citou o corregedor-geral do Tribunal, Luis Felipe Salomão que suspendeu o repasse da monetização de canais que propagam desinformação sobre o sistema eleitoral.

 

 

 

"Uma pessoa ou duas tentam perverter a ordem pública com medidas arbitrárias, medidas revanchistas extrapolando aquilo que seria seu direito, passando por cima até mesmo do seu compromisso de zelar pela Constituição brasileira. Nós não podemos admitir isso. Quando um presidente de um TSE desmonetiza páginas de apoiadores do governo ele abre brecha para que presidente de TRES façam a mesma coisa para defender seu respectivo governador. Isso não é democracia. A liberdade de expressão tem que valer para todos", acrescentou.

 

"Temos um presidente que não deseja e nem provoca rupturas, mas tudo tem um limite em nossa vida. Não podemos continuar convivendo com isso", apontou.

 

O chefe do Executivo falou também sobre o 7 de setembro. "Sei que a grande maioria de líderes evangélicos vão participar desse movimento de 7 de setembro e assim tem que fazê-lo. Está garantido em nossa Constituição. Espero que não queiram tomar medidas para conter esse movimento. A liberdade de se manifestar vedado o anonimato está garantido em nossa Constituição. Não depende de regulamentação. O Brasil precisa de tranquilidade, paz para poder prosseguir. É impressionante como alguns querem evitar esse movimento espontâneo do povo", disse.

 

 

Ontem, Bolsonaro afirmou que o "câncer" chegou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e que é preciso colocar um "ponto final". "Não sou machão, não sou o único certo. Agora, do outro lado não pode um ou dois caras estragarem a democracia do Brasil. Começar a prender na base do canetaço, bloquear redes sociais. E agora o câncer já foi lá para TSE, lá tem um cara também que manda desmonetizar as coisas.Tem que botar um ponto final nisso. E isso é dentro das quatro linhas", alegou na data.