A comissionada Carmen e o marido SERGIO BOURGUIGNON ELIAS acionaram a justiça contra a FOLHA DO ES, que negou o pedido de censura da reportagem por não ver abuso da liberdade de imprensa. 

A denúncia no MP afirma que Carmen Saguiah Machado, quando Secretária de Administração na gestão passada, obrigava a empresa fornecedora de cestas básicas da Prefeitura a fazer as compras de sua casa. Uma investigação foi aberta contra ela e a empresa Regina Célia Marinho - EPP, do empresário Leandro Marinho, vulgo "Leózinho". A empresa está no nome da mãe Regina, mas na verdade pertence a ele.

Carmen Saguiah Machado

A denúncia revela que "Léozinho" reclamava da extorsão de Carmen. O fornecedor confidenciou a várias pessoas que ela pedia até nutella para sua dispensa. Um escárnio. A empresa pagava essa propina em forma de compras de supermercados para não ser prejudicada na execução do contrato com a Prefeitura de Itapemirim, segundo a denúncia no MP.

Carmen Saguiah Machado é citada como "alpinista social" na investigação, tendo retornado à Prefeitura por conta de uma relação pessoal-afetiva que criou com o ex-Vereador Rogerinho, atual Secretário de Transportes. São os termos relatados na denúncia contra ela.

A investigação mostra que o marido de Carmen também foi empregado por ela na empresa fornecedora da Prefeitura de nome "Projeta" (antigo nome), onde ele atuou como Gerente, por influência da esposa ex-Secretária de Administração.



CONFIRA A ÍNTEGRA DA DENÚNCIA NO MP nº 2022103314:

"Denúncia de corrupção e improbidade contra CARMEN MACHADO SAGUIAH - Prefeitura de Itapemirim.
Carmen Machado Saguiah é uma servidora comissionada do atual prefeito de Itapemirim, Dr Antônio da Rocha. Entrou agora em cargo da Secretaria de integridade, pasmem, com alto salário, sem nenhuma formação técnica nem ética para tanto. Ela era secretária de administração do Prefeito anterior e, abusando do cargo, obrigava o empresário chamado Léozinho, dono da empresa de cestas básicas contratada pela Prefeitura, a fazer as compras pessoais de sua casa. Se não o fizesse ela prejudicava a execução de seu contrato. Se fizesse, ela ajudava. Em bares da cidade, de forma jocosa, Léozinho diz hoje abertamente que ela pedia até "nutella" em suas compras, para estocar em dispensa, abastecida com dinheiro público, portanto.


Carmen Machado Saguiah não gastava um tostão com despesas pessoais, basta quebrar seu sigilo bancário e ver que não há quase nenhuma compra em supermercado. Agora que Carmen Machado retornou à Prefeitura, ela voltou a obrigar o empresário Léozinho a fazer suas compras de supermercado, não se esquecendo jamais da 'nutella'. Carmen criou uma relação pessoal-afetiva com Rogerinho, ex-Vereador e atual Secretário, falso crente, que foi o responsável pela volta da mesma ao seio da administração pública municipal de Itapemirim. Estão atuando em conjunto dentro e fora da Prefeitura, digamos assim.


Carmen Machado é notoriamente corrupta e sem escrúpulos. Ela não só despreza o dinheiro público do cidadão, como desrespeita a própria família, traindo seu marido constantemente com agentes específicos, para fazer alpinismo social. O marido é passivo, tanto que empregado por ela como gerente na empresa 'Projeta', que tem contrato com a Prefeitura de Itapemirim. Ou seja, Carmen empregou o marido mediante tráfico de influência e abuso de autoridade de seu cargo público.


Carmen é uma alpinista social corrupta e está enlameando a gestão do atual Prefeito Antônio, que por sua vez já foi tentado dentro do gabinete por Carmen, mas aparentemente não cedeu (aparentemente!). Isso é falado abertamente nos bastidores. Carmen parou no degrau do Rogerinho, por ora, porém em contrapartida já foi colocada por ele como assessora especial em cargo que exige qualificação, com salário superior aos demais, deslocando a advogada Larissa Meleip, a responsável por Antônio Rocha sentar naquela cadeira de Prefeito. Pessoas da Prefeitura traçam o seguinte perfil de Larissa: 'Larissa é polêmica e esquentada, mas é honesta, sincera, leal, combativa e competente. Ela tem emprego, é advogada, não depende de política. Larissa está se doando porque quer o bem da cidade, da gestão e o sucesso do Prefeito, ao contrário de Carmen, que é sanguessuga de Prefeitura, cabide de emprego, desempregada sem política, desonesta e desleal em todos os sentidos, no cargo e na sua própria família'.


Assim, REQUER-SE a instauração de investigação e, inicialmente, o depoimento do empresário chamado Léozinho, dono da empresa de cestas básicas contratada pela Prefeitura de Itapemirim, para se manifestar sobre os fatos acima envolvendo seu nome, notadamente acerca da vantagem indevida (propina) paga por ele a Carmen Machado Saguiah, consistente em compras permanentes de alto valor de supermercado para sua casa."


LEIA A MATÉRIA QUE OS ENVOLVIDOS PEDIRAM CENSURA