O Governo do PSB contratou sem licitação, através da CEASA, um escritório de advocacia de Cachoeiro de Itapemirim para prestar assessoria jurídica por R$52.500,00 por mês. O contrato tem duração de 180 dias, prorrogáveis por igual período. Cachoeiro é administrada pelo PSB do prefeito Vítor Coelho.

A dispensa de licitação se baseou em emergência pelo fim do contrato antigo. Como não tem nada a ver com Covid-19, nem com algum desastre ou calamidade, tipo a queda de uma ponte ou destruição de uma cidade pelas chuvas, o procedimento pode ser visto como uma suposta “emergência fabricada”.

Isso ocorre quando o ente público, agindo de má fé, espera um contrato acabar e ao mesmo tempo atrasa o processo licitatório do novo contrato, para justamente “fabricar” uma emergência que permita contratar diretamente e sem licitação uma empresa de seu interesse.

Perguntas que não querem calar: por que a preferência pelo escritório de Cachoeiro entre os 78 municípios? Qual o interesse desse direcionamento? Valeu o Critério do "quem indica" para atender interesses obscuros de membros do PSB"?

A contratação do escritório pelo Governo do PSB (CEASA)  sem licitação e por R$ 52.5 mil  mensais já está gerando polêmica, sendo considerado uma insanidade dos responsáveis. Casos idênticos no ES já foram alvos do MP