Pessoas têm denunciado a venda de combustível adulterado (batizado) e problemas nos veículos após o abastecimento. A gasolina é supostamente batizada com água e outros produtos nocivos aos veículos. Uma covardia com o consumidor, se confirmado.

Postinho’s Bar ou Vila Bar: funciona na Avenida Jerusalém, 5, Vila Palestina, no município de Cariacica. Gasolina batizada danifica veículos.

 

Leandro à esquerda e Solivan  à direita.


O dono é o Vereador de Viana Solivan Feirante e seu irmão Leandro Thomas, um agiota falido, alvo de processos e investigações. Veja ao final da reportagem a ficha corrida.


Pessoas têm denunciado a venda de combustível adulterado (batizado) e problemas nos veículos após o abastecimento. A gasolina é supostamente batizada com água e outros produtos nocivos aos carros e motos. Uma covardia com o consumidor, se for confirmado.

 

O Postinho’s Bar ou Postinho Vila Bar já era suspeito de tais práticas antes da pandemia do Corona Vírus, mas as denúncias aumentaram com a ausência total de fiscalização nesse momento. A suspeita é que estão se aproveitando da pandemia para aumentar a venda de combustível adulterado ao consumidor.

 

A mera venda de gasolina batizada já é crime, independente do prejuízo gerado. Se houver dano ao veículo, há outras punições na lei.

 

A Folha pergunta: onde estão o Procon do ES, a polícia e o Ministério Público para combater essa fraude? A impunidade é o que motiva esse crime.

 

Há informações de que o Postinho Vila Bar (ou Postinho’s Bar) esconde a origem do combustível porque faz uso constante de dinheiro em espécie, sem registro contábil. Com isso, podem esconder a sua origem da venda, que seria o local dessa operação. O dinheiro vivo pode indicar ainda crime de lavagem de dinheiro ou de sonegação.

 

Até os trabalhadores do posto são violados em seus direitos, sem condições dignas de trabalho exigidas pelas autoridades do Ministério de Trabalho para os Postos de Gasolina, como uniforme e lavanderia própria.

 

O fato é que o Postinho Vila Bar (Postinho’s Bar) é suspeito de ser um ponto de criminalidade e desrespeito às leis. Tem que ser rigorosamente fiscalizado, assim como seus donos, responsáveis pela gasolina adulterada e outras obscuridades.

 

Leandro Thomas, por exemplo, é réu por calotes no Banco Brasil, devendo mais de R$ 1.5 milhão de reais em empréstimos, cobrados em ações judiciais da área jurídica do BB. Foge do oficial de justiça achando que as dívidas vão prescrever com o tempo. Ele e o irmão Vereador usufruíram desse dinheiro público, para fins pessoais, obtido irregularmente através de um gerente do BB.

 

Os irmãos se envolvem desde grandes golpes até pequenos golpes, que beiram a mediocridade. Como deixar o IPTU de imóveis em nome de terceiros, para que sejam obrigados a pagar o imposto após seus nomes ficarem sujos em dívida ativa, como fizeram com Renato Santos Silva no bairro Bom Pastor (Viana).

 

O Vereador Solivan e o irmão Leandro Thomas são alvos de processos cíveis e trabalhistas, além de investigações por agiotagem, corrupção, rachid, lavagem de dinheiro e ocultação de bens. A “esposa” Élida Batista, os três filhos laranjas e outro irmão chamado Marcos Thomas estão na mira também.

 

E Leandro ainda é procurado pela justiça criminal de Viana, embora seja um viciado em vida noturna, sempre bebendo em bares da região com mulheres. Fácil de achar.

Leandro Thomas está foragido




 

Os três filhos laranjas e a “esposa” Élida Batista, do agiota falido Leandro: bens e empresas escondidos em nome deles. O irmão Marcos Thomas é outro laranja.


A FOLHA DO ES está recebendo informações de pessoas de Viana, que pedem ao veículo para apurar e mostrar as investigações e processos envolvendo os irmãos.

 

Em razão das encrencas com a justiça, o patrimônio foi escondido em nome dos laranjas e as empresas do esquema também estão em nome deles: Postinho’s Bar (posto Jerusalém) e a SUPERKIT (Casa de Carnes Canaã, CNPJ 16.665.591/0001-55).

 

Em razão das encrencas com a justiça, o patrimônio foi escondido em nome dos laranjas e as empresas do esquema também estão em nome deles: Postinho’s Bar (posto Jerusalém) e a SUPERKIT (Casa de Carnes Canaã, CNPJ 16.665.591/0001-55). Todas as empresas controladas pelos irmãos, servindo para lavagem de dinheiro ilegal. Tanto que o número de celular pessoal de Leandro (027 99947-8463) é o que está nos registros da junta comercial como dono-administrador.

 

O veículo de imprensa também recebeu detalhes do caso envolvendo o ex-gerente do BB de Viana da agência do Posto 7 Bello, em Marcílio de Noronha, perto da Real Café, de sobrenome Majescki, íntimo de Solivan e Leandro Thomas, afastado pelos empréstimos irregulares feitos a eles. Isso já é alvo de apuração da PF e de cobrança do BB na justiça.

 

O Vereador Solivan e seu irmão Leandro Thomas, encurralados, ameaçaram recentemente fazer delação premiada contra vereadores da cidade se fossem pegos. Sabendo das investigações em curso, não querem cair sozinhos. A ameaça ocorreu em áudios comprometedores espalhados nas redes sociais, com a voz do Vereador Solivan. Enlouquecido, Solivan disse que corrupção e Rachid na Câmara “cresciam iguais a mato” e ele iria abrir a boca. “O bagulho vai ficar doido”, afirmou.

 

Chegou a detalhar nos áudios que sabia de funcionários que, assim como os dele, faziam Rachid. E mandou os colegas arranjarem advogados porque ele iria “colocar as cartas na mesa” e agora “estava andando com duas pistolas sem registro na PF ao invés de uma”, por se considerar um arquivo vivo pronto para delação.

 

Mas isso tudo será tema de outras reportagens.