A desembargadora Elisabeth Lordes registrou por escrito que o sigilo da operação foi violado dentro do Tribunal de Justiça, em outro gabinete, quando ela saiu de férias e o processo saiu de suas mãos. O lacre estava inviolável e retornou violado, segundo suas próprias palavras. Veja o trecho:

VAZAMENTO

 

A Procuradora Geral de Justiça do MP Estadual, Luciana de Andrade, não pediu nenhuma investigação sobre o vazamento criminoso dentro do Tribunal. O Conselho Nacional de Justiça, ao contrário, investiga esse crime junto com a Procuradoria Geral da República.

Os investigados tiveram ciência antecipada da operação com esse vazamento; modificando número de celulares; limpando residências e escritórios; inventando viagens fora do Estado no dia da busca e apreensão. 

A FOLHA divulgou três dias antes que ocorreria a Operação, porque já sabia que foi vazada para os alvos. A reportagem foi produzida justamente para mostrar que houve vazamento, descoberto pelo jornal.

A denúncia inicial envolve, com escutas telefônicas, a pedido da Procuradoria Geral do Estado sem perseguir posteriormente os crimes internos sobre o caso, internamente, no TJES, foi assim constituído, envolvendo as seguintes autoridades e nomes interligados a compra de sentenças: Clique na imagem para ver mais ampliada no seu aparelho ou computador:

São centenas de páginas de trocas de mensagens entre os investigados. A FOLHA divulga, neste primeiro momento, os trechos mais enfáticos com os nomes dos envolvidos. Com tantos vazamentos, o Tribunal de Justiça tem uma bomba para desarmar e não prejudicar o desbaratamento de uma quadrilha que se valia do Judiciário para cometer seus crimes.