O diretoria da Cesan, orquestrada pelo diretor administrativo e comercial, Weidson Ferreira do Nascimento, é uma peça fundamental da empresa para fomentar o caixa eleitoral do governador Renato Casagrande (PSB) na sua reeleição. Ele controla os contratos milionários e favorece o ciclo de superfaturamento e propinas em comum acordo com os parceiros que cooperam nesse jogo nefasto de poder.

Deputados da Assembleia Legislativa e vereadores de municípios aonde a Cesan tem participação estão de olho no diretor que é formado em história. O MP-ES identificou a anomalia e, ainda inseriu a chefe de Gabinete do governador,  Valésia Perozini, como sua avalista e tutora naquele cargo que exige especialização. Recente parece, o mantém sob a pífia fundamentação de que ocupou vários cargos públicos, logo estaria habilitado. A engrenagem não poderia parar.

Fatos

Weidson Ferreira teve a desfaçatez de baixar a resolução de nº 6.333/2021, criando uma comissão, visando o reequilíbrio econômico financeiro dos contratos vigentes da Cesan. É sabido, internamente, que a medida possui um único objetivo:  favorecer as empreiteiras da Cesan, pois mesmo antes da pandemia essas empresas já buscavam esse "remédio" contendo interesses escusos.

 

Estranhamente, ao final do prazo para a conclusão dos trabalhos da Comissão, no dia 22 de setembro de 2021, ocorreu a prorrogação do prazo para a decisão para o dia 4 de outubro do mesmo ano., através da resolução nº 6346/2021, utilizando a instrução normativa nº 78 do Tribunal de Contas formulada no dia 14 de setembro. 

Reequilíbrio

Sabe-se que o tal reequilíbrio econômico às vésperas das eleições é um ficção para os contratos vigentes. Creia-se que o relatório da Comissão instituída de início (6.333/2021) foi pelo não acatamento de reequilíbrio financeiro nos contratos. Para tanto, o preposto do governador busca de todas as formas protelar  para reverter o cenário, usando o tempo em seu favor. A ouvidoria da Cesan tem em posse o relatório que confirma ai indecente intenção.

Dentro desse cenário turvo e criminoso, salienta-se que o assessor Bruno Barcelllos da Cunha faz parte da referida Comissão, podendo usar de subterfúgios com o objetivo, como fiel escudeiro de Weidson Ferreira, atender os interesses das empreiteiras e onerar os cofres públicos. Também compõe a comissão outro amigo do diretor suspeito, o senhor Tiago Siqueira da Silva que, segundo consta, faz qualquer negócio para agradar o chefe e não perder o emprego.

Aguarde os demais capitulas dessa história da fase negra da Cesan. A qualquer momento!