Jornalista Jackson Rangel, editor da FOLHA DO ES, expôs ontem,10, todos os indícios de corrupção de que tinha conhecimento pelo jornalismo investigativo, envolvendo membros do CESAN, objeto da CPI na Câmara de Vitória-ES. Ele foi convidado pela Comissão para contribuir na investigação.

Na sua declaração ele cita o diretor administrativo e comercial, Weidson Ferreira, como um dos articuladores e operadores junto a empreiteiros de Cachoeiro de Itapemirim-ES e de prestadores de serviços da CESAN com a finalidade de fins políticos e eleitoreiros por meio do caixa 2. Comprometeu-se a entregar à CPI documentos para a devida apuração.

Em síntese, o jornalista citou o esquema do "reequilíbrio financeiro" em comum acordo entre empreiteiras e diretores, com facilidades, principalmente dentro do período da pandemia. Além de esquema advocatício de empresas com autarquia, envolvendo milhões, numa imoralidade própria de quadrilheiros. 

A autarquia sangra com o desvio de recursos, enquanto deixa faltar água na Grande Vitória e em vários municípios do Estado com sucateado atendimento no fornecimento de água e esgoto.  A CESAN, há algum tempo, vem sendo uma das fontes de financiamentos de campanhas eleitorais no paralelo com o dinheiro do contribuinte.

A sessão foi presidida pelo vereador André Brandino (PSC) e coordenada pelo relator da CPI, Armandinho Fontoura (PODEMOS)