O vice-governador  César Colnago (PSDB) não combinou nem como o deputado estadual Amaro Neto (PRB) e nem com o senador Ricardo Ferraço (PSDB) sobre sua inserção no processo sucessório pelo movimento que nasceu pós-desistência do governador Paulo Hartung (MDB).

Como tem o DNA do governador, o pré-candidato Renato Casagrande (PSB) volta a enxergar o adversário, com a manutenção do discurso anti-hartunguista, caso Colnago seja de fato o pré-candidato à sucessão. Além do mais, o tucano não agrega outros valores partidários. O mesmo paralelo serve para o senador Ricardo Ferraço nessa linha cromossomática.

Se combinado com o governador, o vice-governador vai virar "bucha de canhão" nessa batalha eleitoral. Haverá dispersão partidária e os líderes políticos vão se preocupar apenas com as proporcionais. 

O único "salvador da pátria" , nesse processo todo, seria o deputado Amaro Neto que é da base aliada, mas não tem o DNA do Governo, além de ser o novo em confronto com o já conhecido, sem mencionar seu potencial de voto além da média dos demais atores na Grande Vitória.

Se o governador apoiar César Colnago, por seu desejo de ter alguém de confiança na disputa, ofertará a vitória ao socialista Casagrande. Afinal, se o titular não quis entrar em campo, que vantagem tem a escalação do reserva, literalmente?