As eleições municipais de 2020 vão revelar os agrupamentos políticos antagônicos ou convergentes. O ano de 2019 foi de dissimulação natural e tradicional. "Tudo pela governabilidade", mas a natureza de cada um nunca mudou. Quem é escorpião não é o sapo. O rio é o eleitorado.

Ao final do ano corrente, um ensaio foi apresentado com cortinas abertas ao público. Um tipo de empate entre o governador Renato Casagrande (PSB) e o presidente da Assembleia Legislativa, Erick Musso (PRB). A reeleição por PEC, antecipada, do republicano, acendeu uma faísca de incêndio.

A saída ou a substituição do líder de governo no Legislativo, Enivaldo dos Anjos (PSD), foi capítulo à parte, mas foi uma prévia para o ano eleitoral. A exoneração por parte do presidente do Legislativo de assessores indicados por deputados ligados ao governador por Erick deu o tom final, natalino.

A guerra político-eleitoral está praticamente estabelecida. Não se sabe sua extensão e como se constituirá nas eleições. Uma coisa é certa, entre mortos e feridos, as batalhas se seguirão até 2022.