O deputado estadual Theodorico Ferraço (DEM) não anunciará que será pré-candidato a prefeito de Cachoeiro de Itapemirim-ES na quinta-feira,12, como alguns especulam a partir do convite do parlamentar para uma coletiva de imprensa, reunindo várias lideranças. 

Na reunião, Ferraço voltará a insistir sobre um candidato de consenso apontado por pesquisas sequenciais a partir de março. A novidade fica por conta dos nomes que podem ser citados como Rubens Moreira (Sicoob), Alexon Cipriano (Presidente da Câmera), Tales Machado (Empresário do setor de Rochas) e Diego Libardi (Presidente do DEM).

O movimento liderando por Alexon Cipriano (PRB) pode ser visto como balão de ensaio, mas não é real a intenção de provocar o mercado eleitoral a partir do momento que o grupo composto por Silvinho Coelho e Paulinho Careca se fizer presente no encontro.

A propósito, a informação noticiada pela FOLHA sobre o novo movimento foi dada pelo próprio Alexon Cipriano ao lado do deputado Theodorico Ferraço que ratificou seu apoio à iniciativa de se criar uma frente ampla em Cachoeiro-ES. "Este grupo vem forte", resumiu ele.

Importante dizer que essas lideranças não deixariam as pré-candidaturas neste momento. Cada partido poderá ter seu pré-candidato, inclusive o DEM, mas todos pactuados para se juntar ao nome melhor avaliado mais adiante. 

Não consta na história política de Cachoeiro-ES que Ferraço tenha conseguido - tentou várias vezes - essa unidade de lideranças política em prol de uma eleição majoritária. As eleições de 2020 estão em aberto. Tudo pode acontecer, como nada haverá de ser diferente do posto até agora. 

Para a base do DEM, seria importante o lançamento do presidente do partido, Diego Libardi, como cabeça de chave, para manter a proporcional unida no caso de não dar certo o arranjo de candidatura convergente d. O democrata foi citado por Ferraço "como um dos bons nomes" da sigla para o atual cenário.

O ponto alto da reunião poderá ser um desabafo do deputado sobre a saída de Alexandre Bastos da pré-campanha. Ferraço insinuará que houve interveniência externa e culpará agentes do PSB que não moram em Cachoeiro-ES. "Cachoeiro não pode ter dono e nem ser comandado por estrangeiros", diz sem muitos detalhes, levanto a expectativa para a chamada coletiva de imprensa na quinta.