O jovem político deputado estadual, Lorenzo Pazolini (PRB), no segundo turno de Vitória-ES, contra o petista ex-prefeito, João Coser, pode significar a construção de um movimento libertário da gestão tirânica do governo do PSB do Espírito Santo.

Conquistar a capital do Estado é meio caminho andado para a tomada do Palácio Anchieta que virou um serpentário ou o ovo da serpente que expeli veneno contra a sociedade capixaba desde da posse governador Renato Casagrande (PSB) que finge fazer vista grossa aos desmandos da sua cavalaria da pior espécie, pisoteando os valores das famílias e assassinando os setores produtivos.

A economia capixaba não vai bem por causa do empenho do Governo do Estado, mas por conta da coragem e criatividade dos empresários acostumados a sobreviverem às piores crises brasileiras em todos os âmbitos. Trata-se de um governo burocrata, como sal insípido. Por isso seu candidato, Fabrício Gandini (Cidadania), ficou em terceira colocação, muito por causa da arrogância que precede à ruína. Ceifado pelo analfabetismo eleitoral.

A vitória de Pazolini por si só não significa colocar o fim a essa propositura déspota em curso, pois depende do seu partido e aliados. O presidente da Assembleia Legislativa, Erick Musso, do seu partido, não pode abdicar de contribuir na liderança desse processo político altaneiro. Medo e covardia não podem fazer parte do dicionário. 

O deputado federal Amaral Neto, por vários momentos da vida política capixaba, demonstrou ser um fraco, agachando-se. Pode redimir-se com Pazolini e até aprender com ele, tenacidade e determinação de enfrentar oponentes.do tipo do governador Renato Casagrande que trai amigos, implacável contra inimigos e adversários, valendo-se do poder econômico e político.

A equipe do PSB governamental é amadora. Governador não consegue nem substituir os iletrados e carrega o fardo porque os rabos estão entrelaçados com nó nórdico. As bundas estão presas. Esta eleição será um corte no tempo, caso Pazolini e seus apoiadores não façam como a maioria, manter os status quo de um socialismo para dominar o ES e virar um laboratório dos outros estados federativos.