A Procuradoria Regional Eleitoral pediu a impugnação da candidatura de Marcelino Fraga ao cargo de deputado estadual por ser ficha suja e, portanto, inelegível. Segundo o Procurador da República Júlio César Castilhos, Marcelino foi condenado pelo colegiado do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) no esquema de corrupção conhecido como "máfia dos sanguessugas". Sua candidatura de deputado estadual está impugnada.

Na ação de impugnação do MP, o procurador regional eleitoral destacou trechos contundentes da condenação do TRF2 contra Marcelino, em que afirma ter sido decisivo para o esquema de corrupção da máfia dos sanguessugas roubar dinheiro da saúde no município de Colatina. Ele cobraria 10% de propina do dinheiro desviado, gerando seu enriquecimento ilícito e da organização criminosa, que inclui ainda seu ex-assessor Adauto Ribeiro, hoje sócio laranja em suas empresas em nome dos filhos e da esposa de Marcelino Fraga, como a Construtora Arpa e Atlas Serviços Médicos:


A FOLHA já havia antecipado que Marcelino é ficha suja e estava enganando o mercado político com sua candidatura, seja para pegar dinheiro na campanha, seja para se aventurar ao custo da energia alheia. A ação de improbidade administrativa nº 0000640-16.2009.4.02.5005 julgada pelo TRF2 contra Marcelino Fraga resultou em sua inelegibilidade.

Para enganar pessoas e aliados, Marcelino tem enviado documentos falsos desconexos e sem lógica com timbre do TRF2, alegando ter sido absolvido. Não é a primeira vez que ele pratica esse estelionato eleitoral para induzir terceiros a erro.

Hoje, Marcelino age como lobista, articulando contratos públicos para as empresas em nome de seus filhos e da esposa, junto com Adauto Ribeiro, seu ex-assessor de gabinete também condenado pelo TRF2, que se tornou sócio dos esquemas da família Fraga. 

Marcelino foi o único deputado federal do Espírito Santo a renunciar ao mandato para não ser cassado, após ser pego na máfia dos sanguessugas. Ele também é condenado a mais de 9 anos de prisão em regime fechado e recorre desesperadamente para atrasar o cumprimento da ordem de prisão.

Marcelino é um marginal político.



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