Debate entre oito candidatos ao governo de Santa Catarina, promovido pela NSC TV, afiliada da Rede Globo, nesta terça-feira (27) teve polêmicas trazidas à tona. Já no primeiro bloco, foram feitas acusações de sexo em gabinete e violência contra a mulher entre os postulantes.

Em torno dos primeiros 5 minutos do debate, Jorge Boeira (PDT) foi o primeiro a provocar outros candidatos. Em meio à fala direcionada ao atual governador Carlos Moisés (PSL), que foi questionado sobre a polêmica de 'respiradores fantasmas' que comprou sem licitação no ano passado, Jorge aproveitou para alfinetar Gean Loureiro (União Brasil) e Ralf Zimmer (PROS).

"Gean disse que foi passear de camburão e passar uns dias descansando na cadeia", disse Boeira, relembrando a Operação Chabu, de 2019, quando o candidato do União Brasil foi preso como prefeito de Florianópolis.

A discussão não parou por aí. Na sequência, o candidato Ralf Zimmer questionou se Gean Loureiro tem "moral" para governar o estado. Ele fala sobre prisões de pessoas próximas a sua candidatura e ressalta vídeo de sexo vazado. 

"Tu traiu teu irmão de maçonaria pois foi filmado fazendo sexo com a esposa dele na Prefeitura em horário de expediente. Tua envergadura moral não é pequena para governar Santa Catarina, Gean Loureiro?". As investigações sobre o crime de improbidade administrativa, que envolveu Loureiro e uma ex-servidora comissionada, foram arquivadas em 2021 pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). A denúncia inicial foi de estupro.

Gean Loureiro, então, fala pela primeira vez no debate e pede desculpas ao público pela "baixaria apresentada".

Ao se defender, o candidato retomou o caso de agr€ssão em que Zimmer está sendo investigado: "Se eu fosse falar de acusação, ele foi acusado de bater na própria mulher". Depois disso, Gean volta seu discurso a suas propostas eleitorais.  

A Ralf Zimmer, as provocações envolveram violência contra a mulher. "O Ralf que espanca a própria mulher e diz que a mulher que bate nele. Tadinho, ele é tão pequenininho mesmo", ironizou o político. Em 2018, Ralf Zimmer se tornou réu em uma ação pela Lei Maria da Penha.

 

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