Na última sexta-feira (24), o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), reuniu-se com o deputado estadual Theodorico Ferraço (DEM) e seu filho, ex-senador, Ricardo Ferraço que vai presidir a nova sigla que se originará da fusão entre DEM e PSL.


No cardápio, proposto pelo governador, estava a intenção de se aproximar do parlamentar democrata que vem tendo uma postura independente e, às vezes até de oposição

Para ficar com maior tempo de televisão em 2022, Casagrande, que disputará a reeleição, precisa pacificar sua relação com Theodorico Ferraço por meio do filho.


Como testemunha do encontro, também estava o prefeito municipal de Guarapari, Edson Magalhães (PSDB). Essa agenda já vinha sendo cobiçada por Casagrande há cerca de dois meses. Como Ferraço é imprevisível, não se pode ter certeza de que o governador atingiu seu objetivo.


Em ajustes finais, a fusão dos partidos DEM (Democratas) e PSL (Partido Social Liberal) formará a maior bancada da Câmara dos Deputados. Após a concretização da fusão serão mais de 90 deputados federais e 10 senadores no Congresso Nacional.


Uma das exigências do PSL é que a ala da sigla comande o diretório de São Paulo, porém uma minoria democrata não engoliu bem esta pauta. Pesselista articulam o nome de Geraldo Alckmin (PSDB) que deve deixar o ninho tucano para a disputa do governo paulista. 


Uma convenção conjunta está marcada para outubro. O fundo partidário do novo partido ultrapassará a casa de R$160 milhões, dando condições ao partidão de cogitar uma candidatura à presidência em 2022.