A política em Itapemirim não é de todas as mais calmas. Entretanto nos últimos dias o vento anda soprando com mais força as palmeiras da praça Domingos José Martins.


É que tendo Dr. Thiago Peçanha Lopes (PSDB) até então vice-prefeito, assumindo o executivo municipal após a Justiça ter afastado Luciano de Paiva, o posto de presidente da câmara ficou sendo o próximo na linha de  sucessão do poder municipal. Ou seja, a máquina pública legislativa não trabalhou, senão para tentar derrubar o prefeito em exercício e assumir, desta forma, a cadeira herdada de Joaquim Marcelino,o primeiro barão de Itapemirim.


Diversos projetos de lei foram enviados aquela Casa de Leis que,lamentavelmente, pauta sua produção legislativa na inobservância da repercussão social e utilidade pública seu expediente, tendo as ordens do dia de cada sessão sempre atreladas num intento de derrubar o atual governo.


Semente no primeiro semestre deste ano, a justiça precisou intervir ao menos seis vezes para corrigir aberrações legislativas praticadas por Mariel Delfino Amaro(PCdoB), atual presidente da mesa diretora.


Não faz muito tempo, sequer um trimestre, essa turma batuta deflagrou um afastamento de Dr. Thiago, empossando Mariel como prefeito, em ato contínuo e monocrático. Não tardou um ciclo de dia útil para que a justiça tornasse está patuscada sem efeito, mantendo,desta forma, Thiago Peçanha no cargo.


Entretanto, a sanha pelo poder não tem fim e na sessão ordinária da última terça-feira (20) a mesa diretora novamente tentou uma manobra para cassação e afastamento do prefeito municipal e, assim, dar a titularidade do Executivo ao comunista Mariel.


Repare que está não é uma defesa do prefeito, é prematuro entrar neste mérito. Trata-se de uma defesa dos parâmetros e princípios do Estado Democrático de Direito! Não foram observados os critérios de um devido processo legal. O suposto afastamento ocorreu repleto de vícios de formalidade, isto sem adentrar sequer na seara de sua materialidade.


Qual o resultado de toda esta celeuma?


Prejuízos para todos!


A população,de modo geral, fica apreensiva, receosa e retém a economia que, por critérios subjetivos relacionados a incerteza política local, não faz circular a economia. Outrossim a produção da máquina pública,ora, nem os servidores conseguem trabalhar em paz e continuamente quanto também aqueles que pretendem se arvorar do caso tomam posse.


Por conta da movimentação em em frente à prefeitura municipal, foram deslocados 16 policiais militares para garantir a manutenção da ordem, sem contar os guarda-municipais e vigilantes que poderiam estar contribuindo para a segurança pública de maneira mais efetiva caso estivessem no devido exercício ordinário de suas funções.


É surreal perceber que cinco viaturas da PM e duas da GCM estão posicionadas para impedir uma histeria social criada por uma oposição que tenta, a todo custo, antecipar o pleito de 2020 e desgastar, a qualquer custo, a máquina pública.