O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Erick Musso, usou a tribuna na sessão ordinária desta terça-feira (10) para fazer um pronunciamento a respeito dos últimos acontecimentos que envolveram a Casa: a eleição antecipada da Mesa Diretora para o biênio 2021-23 e a parceria com a União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale).

Ele reforçou que os poderes devem ser harmônicos, mas independentes; que propostas semelhantes com a chamada PEC da Reeleição foram aprovadas em diversas Casas Legislativas do País, que iria rechaçar quaisquer comparações com a denominada “Era Gratz” e que outras instituições e prefeituras apoiavam financeiramente entidades representativas como a Unale.

“A comparação com a era Gratz não se sustenta. É indevida. Injusta. Perversa. Uma narrativa rasteira de quem usa a política diuturnamente como palanque eleitoral e dela se retroalimenta, sem qualquer preocupação com a importante transformação social que ela pode realizar. As minhas mãos são limpas! Não pesa contra mim qualquer suspeita sobre atos ilíticos e ilegais. Não há contra mim qualquer processo, em qualquer côrte, com questionamento que seja sobre minha conduta”, frisou.

Além disso, lembrou que todos os projetos apresentados pelo Executivo que interessavam ao Estado foram aprovados pelos parlamentares. Por fim, ressaltou que sua gestão tratava como “menina dos olhos” o Espaço Assembleia Cidadã, que fornece uma série de serviços para a população capixaba.

“Tentaram desqualificar até mesmo os serviços que temos oferecido aqui dentro para a população e que rendeu a esta casa o prêmio de melhor atendimento ao cidadão do Brasil. Quanta injustiça com o povo do espírito santo e as mais de 10 mil pessoas que se beneficiaram desses atendimentos somente neste ano de 2019. É preciso esclarecer que a comissão julgadora que deu o primeiro lugar a esta assembleia é formada por representantes da OAB nacional, da Ouvidoria-Geral da República, da Defensoria Pública, da Advocacia-Geral da União e da Escola Nacional de Administração Pública. Questionar o nosso prêmio é colocar em xeque a credibilidade dessas instituições e de seus representantes. Desqualificar os serviços que oferecemos é dar as costas para a população que dele, meritoriamente, usufrui – porque é para ela que trabalhamos. É para o cidadão que tudo isso tem sido feito”, falou. 

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