A erosão é um problema antigo que atrapalha a vida dos moradores de Piúma.

 

Para solucionar esta questão foi anunciada, em outubro deste ano, a construção do muro de contenção para combater o avanço da maré na orla.

 

Com previsão de ficar pronta antes do verão de 2020, as obras não tiveram avanços desde então.

 

Para apurar a paralisação, o deputado estadual Marcelo Santos, como presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de Obras Públicas e Privadas da Assembleia Legislativa do Espírito Santo, convocou o diretor da empresa responsável pelo empreendimento, Selvi José Carboni, da Mississipi Empreendimentos, para prestar esclarecimentos.

 

A reunião será realizada na próxima segunda-feira (16/12), no Plenário Rui Barbosa, às 9h.

 

A obra faz parte de um convênio entre a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano (Sedurb) com a Prefeitura da cidade, no valor de  R$ 3,5 milhões.

 

 “O que era para ser um alívio para os moradores acabou se tornando uma dor de cabeça. A empresa precisa arcar com as responsabilidades que assumiu. Temos cerca de R$ 3 milhões parados, sem previsão de início e nem fim das obras. Nosso objetivo é poder trazer uma resposta para a população de Piúma, que está sendo muito prejudicada, já que os turistas não chegam ao balneário que já foi muito visitado em temporadas passadas”, disse o presidente da CPI, Marcelo Santos.