O fiasco da reunião pirata, ocorrida hoje domingo (16/02) na praça em frente ao hotel Alice, mostra a decadência de Marcelino Fraga e o fracasso das forças externas que interferem no processo de eleição do MDB do Espírito Santo, cancelada ontem (15).

O encontro esvaziado teve baderna, inclusive ameaças e ofensas de José Esmeraldo e do advogado contra os funcionários do Hotel Alice, aonde aconteceria a Convenção Oficial.Não é a primeira vez que Marcelino Fraga realiza convenção clandestina anulada.

A banda estragada do MDB decidiu então armar o circo na praça Presidente Getúlio Vargas. No hotel,  oficial de justiça teve que intervir e retirar os ofensores após a direção informar que chamaria a polícia. 

Após outra liminar provisória do notório juiz Maurício Camatta em favor de Marcelino Fraga,  surgiu um fato novo: a Direção Nacional negou o recurso da banda podre do MDB capixaba e reconheceu a validade da cláusula anticorrupção. Ficha suja não participa, como manda o edital do ES.

Isso aumentou a fragilidade da convenção e o ambiente sub-judicie, na guerra dos atos interna corporis x liminares do juiz Maurício Camatta pró Marcelino Fraga.

Na última convenção cancelada, o mesmo juiz nomeou José Esmeraldo como nome “ideal” e “isento” para conduzir o processo, a pedido de Fraga, em episódio que resultou em violência física e verbal. Um vídeo registrando as agressões viralizou nas redes e na imprensa. Lembrando, que os dois estão sofrendo processo de expulsão na Comissão de Ética Nacional.

A convenção clandestina e esvaziada tinha mais gente não filiada ao MDB do que filiados. À frente do circo, tinha até um filiado do REDE e comissionado da Assembléia, Thiago Scalzer, organizando os papelada inválida.

Nenhuma convenção do MDB no Brasil de diretórios estadual  tem validade sem homologação do Comando Nacional. Isso quer dizer, que mesmo encontrando, estranhamento, guarida por juiz singular local, a legalidade é inexistente por ser matéria interna corporis.

As cenas lembraram as travessuras folclóricas da cidade de Sucupira no filme “O Bem Amado” e o evento virou até piada no meio político.

Já tem até nome: “A Praça é Nossa” na versão capixaba.