O MDB Nacional, em colegiado, hoje, 11, pela manhã, decidiu nomear uma Comissão Interventora no partido no Espírito Santo. A medida foi aprovada por unanimidade com objetivo claro de preservar a integridade da sigla que vinha sofrendo pressões externas e disputas judiciais. O presidente Baleia Rossi, deputado federal, presidiu a reunião, ratificando todos os seus atos referentes "interna corporis".

No caso, o ato  concede todos os poderes à Comissão Interventiva composta por membros da nacional para as tratativas referentes às eleições de 2020 no Estado capixaba nos 78 municípios. A nacional chamou para si essa responsabilidade para evitar o que estava se evidenciando do MDB do ES virar balcão de negócios ou "puxadinho" de outros partidos. Quem decide as filiações e alianças, agora, é a Comissão Nacional, que também tem total gestão administrativa do partido. 

O ex-deputado Marcelino Fraga teve oportunidade de se manifestar como terceiro interessado e fez argumentação oral aos medebistas, contudo ficou frustrado com a decisão da intervenção que passa a valer a partir de hoje no comando do MDB do Espírito Santo. Os pedidos de socorro ao judiciário e as manobras externas e estranhas ao partido não foram aceitas pelos membros diretivos. Se Fraga, que responde a processo de expulsão da sigla, quiser questionar o ato Nacional terá que ajuizar uma ação específica na Justiça do Distrito Federal, aonde fica a sede do partido.

A Comissão Interventora é quem decidirá os nomes dos candidatos que vão disputar as eleições e as alianças partidárias nos 78 municípios do Estado. Com isso, o partido reassume sua autonomia e poderá tomar medidas sobre comissões provisórias e diretórios que fogem às diretrizes recomendatórias da Comissão Interventora. Os nomes serão indicados pelo presidente nacional do MDB, deputado federal, Baleia Rossi.

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