José Carlos Correia Júnior (PL), 24 anos, foi o vereador mais votado nas eleições 2020, com 2.519 votos. Nascido em Cachoeiro de Itapemirim, morador do Bairro Aeroporto, iniciou sua vida pública apoiando o candidato a Deputado Estadual, Callegari (PL) em 2018. No mesmo ano, o próprio Callegari questionou, “por que você não se candidata?”. Depois disso, o projeto para as eleições de 2020estava encaminhado.
O jornal Folha do ES, entrevistou o jovem vereador, em um papo, confiram.
Como você entrou na política?
Comecei na política apoiando o candidato a Deputado Estadual, Callegari (PL) em 2018. No mesmo ano o próprio Callegari questionou: “por que você não se candidata?”. Depois disso, fui me preparando para a candidatura como vereador na minha cidade. Minha ideia é ocupar meu espaço na política com responsabilidade, fazendo minha parte.
Sobre os projetos como vereador?
Como vereador, tive um projeto aprovado por unanimidade, mas ainda não foi sancionado. É chamado de PL-17. E fez com que o Casagrande se movimentasse, através de uma reunião com todos os presidentes de Câmaras Municipais do Estado. Pois esse projeto determina que todo serviço é essencial, seguindo os protocolos corretamente, independente do mapa de risco. Até o Tribunal de Contas entrou no jogo, ameaçando os vereadores com multa por aprovar essa lei, alegando ser inconstitucional. Inconstitucional é a interferência do TCES.
Quarentena forçada, comente sobre isso.
É inadmissível oito viaturas irem fechar um lanchonete de açaí, só por estar aberto e sem aglomeração. Repito todo serviço é essencial. Daqui a pouco eles vão julgar quem é ou não essencial. A liberdade individual e o trabalho é direito de todos.
Fecharam a cidade sem casos confirmados de infecção. Isso foi uma grande burrice.
O Governador, fala que o lockdown que ele fez resolveu alguma coisa. É mentira! Ele sabia que o número de contagio ia aumentar, ele até avisou um mês antes. Todo mundo sabe que com a queda da temperatura o número de doenças respiratórias aumenta. Mas o vírus não curte muito o frio, prefere o calor.
Cientificamente está provado que quarentena e lockdownn não resolve nada. Precisamos vacinar o povo e voltarmos à normalidade..
Estamos vivenciando um pré-ditadura ?
A mesma empresa que vende açaí e recebeu a visita de oito viaturas entre PM, PC, GCM e Bombeiros para ser fechada, quando foi assaltada, não passou se quer uma viatura para coibir o crime. O bandido que está roubando não tem a mesma repercussão de quem quer trabalhar.
Não posso dizer que estamos caminhando para uma ditadura, mas o momento está estranho, temos que tomar uma atitude. Em 2022 tem eleição. Quem está matando o comercio não é o Presidente não, são os governadores e os prefeitos.
O prefeito não deve baixar a cabeça para o governador, não.
O fato de ser filho do dono da Cofril, até onde ajuda e atrapalha?
Não sei ao certo dizer onde ajuda ou atrapalha, pois não uso o nome da empresa, quem usa são algumas pessoas que ganham dinheiro do governo para criar um site e chamar de jornal. Por isso, eles querem ligar o nome do político à empresa para depois chantageá-la, pedindo dinheiro, mas como é um veículo de comunicação bem fuleiro e quase ninguém tem acesso, não me preocupo com isso.
Em que se baseia o seu programa “Papo Reto”?
Não é um programa de entrevista. É um bate papo, onde eu sempre chamo alguém, para poder conversar sobre um tema, onde a pessoa fala a ideia dela e eu falo a minha. Se convergir bem, se divergir amém, é melhor ainda quando causa uma polêmica. É justamente um programa para mostrar minhas ideias, e para as pessoas participarem do nosso projeto.
Qual seu compromisso com o povo?
O povo tem uma imagem de que os políticos não trabalham, mas às vezes falta uma comunicação. Eu mostro o que faço em minhas redes sociais. Meu foco é fiscalizar, as pessoas cobram do vereador, mesmo se o prefeito for ruim, vão cobrar o vereador. Esse é o pensamento do eleitor.
Sobre o Bolsonaro?
Gosto do Bolsonaro e defendo ele contra essa CPI da Covid. Ele esperou a Anvisa liberar a vacina. Repassou recursos para a realização da compra das vacinas aprovadas. Tem milhões de vacinas ainda esperando para serem aplicadas, ou seja, o problema é do Estado e dos Municípios.
“Contra a ditadura do judiciário não tem a quem recorrer” Nelson Rodrigues.