O vereador Junior Correa (PL) foi o entrevistado de hoje (5) do quadro "Vai Encarar?" apresentado pelo jornalista Jackson Rangel e defendeu a abertura da CEI, acreditando na possibilidade de investigar a empresa SQL que prestou serviços de recadastramento imobiliário por R$ 12,5 milhões, provocando muita polêmica com o aumento abusivo do IPTU. "Foi um trabalho fake", criticou o parlamentar.

Junior não concorda que a Câmara Municipal seja um "puxadinho" do Executivo. "A maioria não segue a cartilha do prefeito", justifica. Ele não foge de sua origem, admitindo sua independência estar ligada à sua postura de sobrevivência à ideologia. De fato, não preciso da Prefeitura para me manter vereador", assinala.

Sobre chantagens e pressões para não assinarem a CEI, o vereador não quis entrar no mérito e revelou que ele e a empresa da família recebem pressões, contudo preferiu não citar nomes se de âmbito municipal ou estadual. "Eu não vou abrir mão de minhas convicções e postura por conta de pressões", enfatizou.

Junior Correa foi assertivo em dizer sobre a impossibilidade de um cristão pertencer um partido de esquerda. Justificou: "Deus fez o homem e a mulher. Não tem como concordar com a união homo afetiva; Não tem como aceitar um assassinato (referindo-se ao aborto); não se pode concordar com a indução do conhecimento (referindo-se à escola com partido). É uma incoerência se dizer cristão e ser ideologicamente de esquerda", resume.

Disse que existem especulações sobre seu futuro político. "Uns dizem que posso sair candidato a deputado federal, mas pode ser que sim e pode ser que não. É um construção espontânea a conferir", conclui.

*O quadro "Vai Encarar?" com Júnior Correa apresentou problemas técnicos de áudio em vários frames, entretanto foi possível passar a mensagem do parlamentar e a proposta do programa ao vivo transmitido no facebook e no youtube das redes da FOLHA DO ES.