O ex-secretário adjunto da Casa Civil da Presidência da República, Carlos Manato (PSL) foi exonerado pelo seu superior, o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, na quinta-feira, 7, por telefone, um dia após a FOLHA DO ES postar um registro de uma moquecada capixaba na residência do capixaba em Brasília em recepção ao ministro da Educação, Abraham Weintraub, e deputados.

A imprensa nacional diminuiu o tamanho de Manato que chegou a disputar e fazer contra-peso na disputada para o Governo do Espírito Santo. Ele ficou menor porque o motivo da exoneração foi, segundo Onyx, pela pouca produtividade. Além do mais, tirou do capixaba de Alegre, cidade do sul do Estado, a condição de porta-voz do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Do dia para a noite, Carlos Manato deixou de ser o "homem forte de Bolsonaro" no Espírito Santo. Está, neste momento, no limbo, semelhante ao ex-senador Magno Malta (PR) que defende, diariamente, o presidente da República e suas ações para não passar recibo como um camelo ou elefante na sala. 

Manato, agora, terá dificuldades de liderar o PSL capixaba com o entusiasmo de outrora ou com a credencial necessária. Parece castigo. Ainda que consiga uma colocação menor dentro do mercado palaciano, terá de se submeter ao formato de bolsa tiracolo da esposa, deputada federal (PSL), Soraya Manato, no solo aonde se faz a melhor moqueca do Brasil.